UAU, isso até parece papo de vampiro, só que não!
Se você acha que já viu de tudo quando o assunto é skincare, dá uma repensada e leia esta matéria.
O buzz que está agitando o universo da beleza é o skincare com o próprio sangue! Isso mesmo, aquele líquido vermelhinho que corre nas nossas veias, que vampiros a-do-ram, então… né, o plasma do próprio sangue.
Mas peraí, como assim? E será que é realmente uma maravilha ou só uma moda passageira?
Bem, vamos dar um mergulho nesse plasma e entender um pouco sobre como esse skincare funciona.
E repetindo o título, porque além de inusitado o estranhamento é tamanho, vamos lá…
Skincare com o próprio sangue, como isso é possível?
Vamos começar pincelando a história…
Para quem acha que usar sangue no tratamento de beleza é algo recente, enganou-se! Essa crença sobre o sangue e seus poderes de cura misteriosos vem de séculos.
Se Drácula acreditava que beber sangue rejuvenesce… pura inspiração! O negócio vai tão longe que dizem até que na Roma Antiga os doentes eram aconselhados a beberem o sangue dos gladiadores mortos em suas lutas, que isso tinha poder de cura. Eu, hein!
Sabe-se de testes realizados pela Universidade de Stanford com o objetivo de analisar a melhora em pacientes com sinais de Alzheimer.
Enfim… olha só, através do tempo – fato ou mito – a crença foi mantida e aprimorada.
E hoje?
Atualmente, também conhecido como skincare vampiresco, lifting de vampiro, terapia de plasma rico em plaquetas ou PRP (nomenclatura técnica), o skincare como próprio sangue é um tratamento que tem ganhado cada vez mais atenção de celebridades e entusiastas da beleza.
A ideia parece simples, ainda que soe um tanto quanto bizarra à primeira vista: é retirada uma quantidade do seu sangue (não precisa ser o suficiente para você se sentir mal ou desmaiar, rsrsrs) e, depois, aplicado o plasma (a parte líquida do seu sangue) na sua pele.
A galera que apoia essa tendência não para de falar sobre os benefícios. Dizem que esse tratamento pode estimular a produção de colágeno, que é a proteína que mantém a pele firme e jovem, sendo também creditado a ele a capacidade de reduzir rugas, melhorar a textura da pele e até mesmo diminuir manchas escuras.
Parece uma solução mágica para o rejuvenescimento, não é mesmo?!
Já há algum tempo, algumas celebridades nacionais e internacionais recorrem a este tratamento, entre outras, temos: Kim Kardashian, Luciana Gimenez, Renata Banhara, Kelly Key e a Anitta, que tem agitado as redes sociais por conta do procedimento estético com o próprio sangue, dizem que é maravilhoso.
Aliás, Anitta tem um creme só dela, feito como o próprio sangue, para uso diário, que segundo ela, tem um cheirinho nada agradável. E a repercussão tem sido tão grande, que resolvemos trazer aqui um pouco mais de informação pra você.
O passo a passo é curioso!
Agora, você deve estar se perguntando como é que isso tudo acontece, certo? Relaxa, a gente explica!
Passo 1: Coleta do sangue
Primeiro, um profissional de saúde vai coletar uma pequena quantidade de sangue de você, o suficiente para o procedimento.
Geralmente, é retirada uma quantidade semelhante àquela para exames de rotina, sabe?
Passo 2: Centrifugação
Após a coleta do sangue, ele é colocado em um tubo especial e passa por um processo de centrifugação.
Ou seja, esse sangue é então colocado numa centrífuga, uma máquina que gira rapidamente para separar o plasma e as plaquetas das outras partes do sangue.
Com a centrifugação, as plaquetas e o plasma ficam concentrados em uma parte específica do tubo.
Passo 3: Coleta do plasma rico em plaquetas
Após a centrifugação, o plasma rico em plaquetas é cuidadosamente coletado. Esse plasma é cheio de fatores de crescimento e proteínas que são conhecidos por estimular a regeneração e a reparação dos tecidos.
Passo 4: Aplicação na pele
A parte empolgante vem agora!
O plasma rico em plaquetas, que contém todas essas substâncias benéficas, é aplicado na pele da pessoa.
Isso pode ser feito de diferentes maneiras, dependendo da preferência do profissional de saúde e das áreas que você deseja tratar.
Pode ser aplicado através de injeções pontuais ou usando técnicas como microagulhamento, em que pequenas agulhas fazem microperfurações na pele para facilitar a absorção do plasma. Caracaaaaaa!
Passo 5: Estímulo da regeneração
O plasma também é muito rico em fatores de crescimento que podem estimular a produção de colágeno, melhorar a circulação sanguínea e promover a regeneração dos tecidos. Isso pode resultar em uma pele mais firme, suave e jovem ao longo do tempo.
Passo 6: Resultados e cuidados posteriores
É importante lembrar que os resultados não são imediatos. A regeneração da pele leva tempo, e dizem que as melhorias são graduais ao longo de várias semanas ou até meses.
Além disso, pode ser recomendado seguir cuidados pós-tratamento, como proteger a pele do sol e manter uma rotina de skincare adequada, para otimizar os resultados.
O processo pode variar ligeiramente dependendo das práticas do profissional de saúde e das tecnologias utilizadas, inclusive das suas características próprias em seu tratamento, mas em geral, é assim que o skincare com o próprio sangue funciona.
Agora, a pergunta que não quer calar: será que isso tudo é realmente eficaz ou é só mais uma moda passageira?
A verdade é que, apesar de algumas evidências promissoras, a pesquisa sobre os benefícios do PRP para a pele ainda está em desenvolvimento.
Alguns estudos sugerem melhorias na textura da pele e na produção de colágeno, mas os resultados podem variar de pessoa para pessoa.
O assunto tem gerado muitos debates e opiniões divergentes entre a comunidade médica e a de beleza.
Vamos então conhecer os principais prós e contras.
Prós do skincare com o próprio sangue
👍Estímulo do colágeno: o plasma rico em plaquetas contém fatores de crescimento que podem estimular a produção de colágeno na pele. O colágeno é essencial para manter a pele firme e elástica.
👍Melhoria na textura da pele: alguns estudos e relatos de pacientes sugerem que o PRP pode melhorar a textura da pele, tornando-a mais suave e uniforme.
👍Tratamento de cicatrizes e manchas: há evidências de que o PRP pode ajudar a reduzir a aparência de cicatrizes e manchas escuras, possivelmente devido aos fatores de crescimento presentes no plasma.
Contras do skincare com o próprio sangue
👎Resultados variáveis: a eficácia do PRP pode variar de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem ver resultados notáveis, enquanto outros podem não notar mudanças significativas.
👎Falta de evidências conclusivas: apesar dos relatos positivos, há uma falta de evidências científicas sólidas que comprovem os benefícios do PRP para a pele.
Muitos dos estudos realizados são pequenos e não controlados, o que dificulta tirar conclusões definitivas.
👎Necessidade de múltiplas sessões: para alcançar resultados significativos, geralmente, são necessárias várias sessões de tratamento, o que pode ser inconveniente e dispendioso para algumas pessoas.
👎Custo elevado: o tratamento com PRP pode sair bem caro, especialmente quando comparado a outras opções de cuidados com a pele.
Se é de fato eficaz ou uma moda passageira, só o tempo dirá!
Em última análise, como podemos notar, a eficácia do skincare com o próprio sangue ainda é um tema de debate e pesquisa contínuos.
E, segundo especialistas, “este procedimento pode, sim, ter seus riscos, como infecção e transmissão de doenças.” O uso do próprio sangue para tratamento da própria pessoa não apresenta rejeição.
5 Dicas de milhões para quem quer se jogar nessa tendência
Se a curiosidade está aguçando você e se estiver pensando em dar uma chance a esse tratamento, aqui vão 5 dicas bem basiquinhas e vitais:
💟Faça a sua pesquisa: antes de mergulhar de cabeça, pesquise sobre os profissionais qualificados e confiáveis que oferecem o tratamento.
💟Tenha expectativas realistas: não espere resultados imediatos ou milagrosos, pois a pele precisa de tempo para responder aos tratamentos e isso pode variar de pessoa para pessoa.
💟Proteja sua pele e privacidade contra curiosos: é superlegal experimentar novas tendências de beleza, mas lembre-se sempre de colocar a sua saúde em primeiro lugar. Curiosos prejudicam a sua saúde e privacidade.
💟Consulte um profissional: converse com um dermatologista antes de embarcar nessa aventura. Apenas profissionais qualificados para tal procedimento podem dar orientações personalizadas e baseadas no seu tipo de pele e histórico médico.
E, juntos, poderão pensar e pesar cuidadosamente os possíveis prós e contras de suas metas e possibilidades individuais.
💟Importante: não se esqueça jamais que a sua saúde e bem-estar vêm em primeiro lugar. Faça escolhas conscientes e confie sempre em profissionais qualificados para orientá-lo(a) no caminho da beleza e do autocuidado. Evite interferências inadequadas e indesejadas.
E depois, para quem optar por fazer, como continuar cuidando?
Primeiramente, deve seguir os conselhos do especialista, à risca.
Depois de todo esse tratamento, e de ter seguidos os conselhos pós-aplicação, adote produtos de real qualidade em sua pele, para uma rotina perfeita de cuidados.
A BASH, por exemplo, tem produtos dermatologicamente testados, anti-idade, antioxidantes, hidratantes, sem parabenos, veganos, com vitamina E, tudo cruelty free, ou seja, não testados em animais.
Ainda por cima, é uma marca de beleza com produtos que funcionam de verdade, que apoia e garante a sua liberdade de ser.
Olha só que incrível!
Concluindo…
Amoreeee, cuidados estéticos e manter a beleza da pele é uma jornada cheia de surpresas e reviravoltas, e o skincare com sangue certamente adiciona um toque de mistério ao processo.
Embora o conceito possa parecer estranho à primeira vista, não podemos negar que a indústria da beleza está sempre buscando maneiras inovadoras de nos manter radiantes. Concorda?!
Se você está a fim de experimentar e acredita que os benefícios potenciais valem a pena, vá em frente nessa aventura vampiresca (rsrsrs) para conquistar uma pele deslumbrante, mas não deixe de considerar as diquinhas que dei, acima!
Ainda há muita desinformação por aí, portanto, todo cuidado ainda é pouco, hein!!!
Por isso, cabe mencionar, ainda que repetitivamente, a explicação do Dr. Lucas Miranda, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em entrevista ao site da CNN Brasil:
“O procedimento faz parte de uma linha da medicina chamada Medicina Regenerativa e há um movimento para sua consolidação como especialidade médica reconhecida no Brasil.
Isso ainda é algo experimental e em fase de avaliação pelos órgãos reguladores”. Ou seja, o procedimento estético ainda experimental no Brasil, não é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina ou pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).